terça-feira, 3 de julho de 2007

Alfabeto

Do A de amigo,
À presença
Do B de beijos
E estrelas no céu.

Grandioso
Como um T,
Que a Todos
Demonstra carinho.

O L faz um nome,
Entre duas variáveis.
E agora, o M abraça,
A vez que o K lhe passa.

Extremo
Como um Z.
Um X de questão.

Sensível,
Como V,
Que Vai e Volta.

Na exatidão
Inexistente,
Do I aos Iguais.

Aos analfabetos
Céleres mortais eternizam
O erro de não Humanizar!

E neste meu canto de palavras,
Vejo a vida rodando.

E a todas do alfabeto dedico boas coisas.
Infantil, tomo sopa de letras e saio sereno.

Enlouqueço para não vê-las perdidas,
Mas trago sempre por elas, Todas elas,
Aquele A de amor guardado.
Não Intenso, mas extremo como um Z.



Lucas Borges
13/06/07

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