Deixei de ser eu,
Por um dia de história,
Na memória de um Filisteu.
Vi em partes várias do mundo que,
O teto que o sol golpeia seus raios,
Levou-nos à fonte primária dos Armênios.
A matéria não se esvaiu ao tempo,
Então escavei egípcios os templos,
Imaginei altares de pedras longínquas.
Sumérios, Acádios, Africanos,
Índios, Hindus e Árabes,
Como eu mesmo os fosse.
Senti-me um Vicking remando,
Em seus longos barcos,
Vibrando a cada vitória guerreira.
Das fornalhas reais,
Joguei-me ao extermínio Inca,
Rebelei Maias e Astecas.
Ao chão a Biblioteca em Alexandria,
Agora nada posso,
A não ser lembranças de Ptolomeu.
Na história cultural,
Escrevi variáveis,
Mas também vi invariáveis.
O reino se foi,
Romantismo permanece,
Igual chama, aquece.
Moderno, me fiz poeta,
De perto vejo o incerto,
Claro, escuro, eu vejo!
Sei que de Moderno,
Volto eterno ao passado,
Sigo os passos dos Romanos.
Dialético,
Confronto Gregos e Troianos,
E guerreio aos Espartanos.
Do Ocidente ao Oriente,
Agora vejo teu alto valor,
E não há ópio que pague.
Não há veneno que mate,
O que aos templos invade,
O cheiro de história no ar.
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