Lembro-me bem:
E digo-lhe
Que não me sinto zen
Do perigo que me causei.
Desta "nossa vida",
Que nem foi longa,
Faz falta sentir tua guarida
Plena como as ondas!
O que até ainda quero,
é coisa de intenção,
Vírgulas de mistério!
Vejo tudo
sumindo
consumindo
meu mundo mudo
Um Chaplin
de chapéu na cabeça
paradiso
E cheio de paradigmas.
Vivo as recordações
Passando a passeio,
Pisando a retórica do anseio.
Usando a mente
e vendo-me em outros batentes,
voltei quebrado e cerrados os dentes,
naquele sentimento sutil novamente:
O "medo do não".
Lucas Borges
29/08/07
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