quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Lembro

Lembro-me bem:
E digo-lhe
Que não me sinto zen
Do perigo que me causei.

Desta "nossa vida",
Que nem foi longa,
Faz falta sentir tua guarida
Plena como as ondas!

O que até ainda quero,
é coisa de intenção,
Vírgulas de mistério!

Vejo tudo
sumindo
consumindo
meu mundo mudo

Um Chaplin
de chapéu na cabeça
paradiso
E cheio de paradigmas.

Vivo as recordações
Passando a passeio,
Pisando a retórica do anseio.

Usando a mente
e vendo-me em outros batentes,
voltei quebrado e cerrados os dentes,
naquele sentimento sutil novamente:
O "medo do não".

Lucas Borges
29/08/07

Nenhum comentário: