sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Bala perdida

Não faça o que eu faço,
Nem mande que eu faça,
Tô seguindo teus passos
E a garganta embaraça.

O que é meu segundo,
A roda que gira,
As questões de meu mundo,
O meu fogo na pira.

O teu ar poluído,
E a voz que lhe falta,
Adormece sentindo:

A paz que não volta.
A bala perdida,
Que abala a memória!

Lucas Borges
02/11/07

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