È tudo
Quando
A gente
nada.
É nada
Quando
A gente
Tenta.
Sobe
Quando
A gente
Desce.
Apaga
Quando
A gente
Não sente.
Inflama
Quando
A gente
Bem quer.
Repousa
Quando
A gente
Percebe
Que,
A ele,
A gente
Sempre chega.
De mansinho
Maré baixa
À gente,
ele sempre acha.
Mostra-nos
Conjugado que,
A gente
É mesmo bobo.
E queremos
Nunca
A gente
Morra.
Mas nunca
O desejo
A gente
Controla.
O amor
Envolve e,
A gente
Nem vê.
O ciúme
Engole e,
A gente
Não crê.
Quem ama
atinge
A gente
Além de nós.
Pois amar é
Verbo transitivo:
A gente
Precisa ter objeto,
E conjugá-lo
de modo que
A gente
Evite nunca o seu tempo.
Lucas Borges
31/03/08.
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