Por ai,
Sempre deixam,
Num passado próximo,
A razão depois da paixão.
Levam assim,
Dilacerando o peito,
À perda do respeito
Pela pessoa humana
E à bela velocidade
De coisas
Que não voltarão,
Mas serão eternas.
Passam telepáticas num invólucro
Hermeticamente rochoso,
Ásperas pela natureza
Falsa de se insistirem sóbrias,
Mas apenas atingem o sorriso
Que hoje,
Dilacerado e ausente,
Desiste do blasé intuito de vitória.
Lucas Borges
26/05/2008
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