Ao findar-se o mundo,
A ti
Sobrou aquele lá do fundo
O qual lhe encerra o desgosto
Do céu desbotado
Num fim pasmo de peito abotoado.
Donde um dia beijaste o solo,
engrandecido
Por gigantismo insalubre e tolo,
Deixando belas noites desvairadas,
Ensandecidas
Por teu avario de teorias apalavradas.
Ao fim do teu mundo,
Seguiu-lhe a vontade certa de ocupar,
O quarto lá do fundo.
Lucas Borges
29/09/2008
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