A fé,
Por aquilo
Que é esperança,
Faz a gente
Agir mesmo
Igual criança.
Dissolvendo-se
De culpas tolas
Encurvando-nos
Para o amor.
Precisamos um motivo
Pra que mesmo
Torpe seja a vida,
A sobrevivência
Seja a esperança.
Pra que o vazio
Seja lança,
Que fere
Mas cura a dor.
Dor que,
já quase estanque
Por calos
E dores
de vida escorrida,
não doi mais
que a vontade
de estar no amor
e não vê-lo.
Seguindo com sobras,
Sobrevivendo
Sobre vidas
Que vívidas
Somam-se no amor.
Viver
vira mesmo
Um viveiro
de obstáculos
que nos obrigam
à sobrevivência.
Lucas Borges
01/09/2008
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