Para sentar-se nesta esquina,
Sepulte as súplicas de aflição
por um torpor que alucina
e pequenos pedaços de ilusão.
Deixe as horas cortejarem os corpos,
Os grãos avolumarem as veias dos copos,
A secreção expelir-se pelo corpo
Após adentrar-se pelo copo.
Use as mazinhas de outras madrugadas
e cure os que pedem razão.
Esconda o mal das noitadas
Supure o pedidos de paixão.
Nesta esquina tem palheta,
Vidro, caixão e vela preta
Cortiça, espeto, espelho e ampulheta.
Apure o teu ódio,
tua mágoa
Inspire o ócio,
tome água.
Descanse o peito da curtição
Desça, durma, esqueça
Distraia a cabeça
Da esquina paranóia confusão.
Lucas Borges
28/07/09
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