quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O amor dos livros

Horizonte
de linhas
emaranhadas
com mil e uma articulações
de amores a tudo.
Pronto à criação
de seus frutos criaturas,
impetrados, polígamos
na interpretação
nada mais que humana
das tentativas
distantes
pelo sentimento
de verdade.
A razão
dos catetos
quadrados
esboroa-se
na lida diária
de teus argumentos.
Apontado à saída,
devaneia o sopro da vida
e o amor dos livros
em Atenas,
por Sócrates, Sófocles
ou Aristóteles.
Eu, um Aquiles,
tu, a Helena
de meus contos
e da escrita
do amor
nos livros que li.

Lucas Borges
24/09/2009

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