Progresso à desordem

Desta bancada não surge o progresso

Sempre arranjada pra quem não merece.

Preste atenção, fato novo, um sucesso

E o novo do velho se esquece!

Desta cagada se fez um congresso

Carta marcada de lei apodrece

Desprezo vão pela cara do povo

A velha corrente amarra o novo

Pois é, tente esmagar meu verso,
Pra enxergar em minhas linhas o reverso!

Pois veja, pretendo, como o sol nascer

E destes versos jamais arrepender

Basta a chanchada da nova censura

Tua democracia apenas mudou a figura!

Ela ainda desatina em me ver calar
Emoldurado na cegueira de lhe respeitar.

Pois é, quem irá o respeito a mim dedicar?

Perversos eu sei, não se dão a escutar

Pois entenda, prefiro, como o sol nascer

E destes versos jamais arrepender.

Lucas Borges
06/07/2012