quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Corte



Um corte
na carne
deixa aberta
a cara
da alma
esgota a calma
mas não leva a vida
a vida
é coisa que segue
com o cinza
das avenidas


Lucas Borges
05/09/13

Um comentário:

Unknown disse...

Lucas, gostei deste teu poema. Principalmente dessa tentativa de fugir do "sentimentalismo", do desespero.

Abração,

J.