Em teus olhos,
o princípio da beleza da mata,
Deságua puro,
o desenho de teus cabelos
Livre, em teu Taraguá
O rastro de Boiuna
Ascende ao Teçá
um mundo
Sem Iaé
Nem Guaraci.
A noite,
antes habitante do côco,
liberta em teu sorriso
Canto,
Uivado,
Destemido
De Kaluana
ao cunhar na Ibira
A precisão de sua Uíba ui!
Teus pés habitam Ibi,
Nossa morada,
Altiva,
Amada,
Querida,
Destilam sem apego
Japira
Com Saçuena de Perudá.
E tu ó índia
és e serás sempre:
Ubaia,
Iaé
Aisó,
Nadi
Angá!
Lucas Borges
24/08/2104
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