terça-feira, 26 de junho de 2007

Platônico

Normal,
Se tudo passar,
Alcança-se o mar,
Apenas ao pensar.

Logo agora
Encontra-se só?
Não se vê sinais
Somente o olhar.

Corte ao acaso?
Sorte ou fracasso?
Dor ou dormência?
Amor à ausência?

Saúda num brinde
O mal que lhe faz
Mas alegra-se, pois,
Ama ainda!

Segue ardendo,
Ferida de solidão,
Que só cura
Quando esquece.

Mas, ama ainda e,
Mesmo platônico lhe pareça,
O amor que lhe cresce
Suporta a distância!

Lucas Borges
26/06/07

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