quinta-feira, 28 de junho de 2007

Mãe

Em todo outono mãe,
não posso em um dia,
lhe dizer o quanto a amo.

Este meu amor por ti,
de tão grande,
ultrapassa os meses do ano!

És tu mãe,
que me sabes a verdade,
que me entendes o olhar.

Posso esvair-me,
soltar-me as amarras do mundo,
és tu mãe a segurança de tudo.

Quando em noites,
sou ermo, sem sentido,
és tu mãe a guia do meu tino.

Sem destino,
nunca seria sequer o desamor,
então mostra-me a razão do porvir!!

Dedico-lhe singelas palavras,
e cheio do amor em ti,
deixo apaixonado teu jardim!

Saibas assim mãe,
que de presentes posso enchê-la, mas de amor,
és tu mãe, quem me preenche as veias do corpo!

Lucas Borges
08/05/07

Um comentário:

Unknown disse...

OBRIGADA! PELA HOMENAGEM LINDO POEMA!