sábado, 30 de março de 2013

Quase solúvel

Naquele canto
Em que o poeta
Se deu por inteiro
Apressado
Como fosse
relógio
que o tempo
é só detalhe.
É lá
donde coisas
imersas na alma
supuram a superfície,
que antes porosa,
fazia suas ranhuras. 
Agora lisa
traz a doçura,
um céu
donde sobras
são as sombras,
um sentir
quase solúvel.

Lucas Borges
31/03/13

2 comentários:

Anônimo disse...

Linda poesia!!!
Parabéns pela suavidade das palavras!

Anônimo disse...

Linda poesia!!!
Parabéns pela suavidade das palavras!